A primeira coisa que quero fazer quando a pandemia acabar é ver o mar. Deitar os olhos no horizonte, ir da esquerda pra direita, centímetro por centímetro, até a outra extremidade. Sentir o sol, respirar o vento, enfiar o pé na areia. Fechar os olhos. Ouvir as ondas. As gaivotas. Me deixar ficar, só ser.

(escrito em maio/2020)