Sempre que vou a Cannes, volto a mil. Mil ideias, mil novidades, mil contatos, mil possibilidades. Ou seja, volto com excesso de bagagem. Intelectual e criativa, claro.

Fui 7 anos seguidos e em 2013, depois de 7 anos sem ir, voltei. Cada novidade, sempre pensava: “como queria que minha equipe estivesse aqui”. Porque nada como vivenciar, in locco, o que se passa em Cannes. Virtualmente é válido, mas viver realmente as coisas é que faz a diferença.

Poder ouvir, ver e estar no mesmo ambiente que Alan Parker, um dos meus diretores de cinema preferidos, com um portfólio que tem The Wall, Expresso da meia-noite, Bird, Coração satânico, Fama, etc, etc, etc. Saber que ele começou como redator publicitário e se tornou o que é hoje, é realmente inspirador.

Ir muito além da publicidade e marketing, visitando outros universos como moda, música, cinema, ouvindo astros e personalidades como Vivienne Westwood, Lou Reed, Alan Parker, Jack Black, Conan O’Brien, Sean Diddy é enriquecedor.

Ver o Brasil brilhar batendo record de leões, vendo Minas presente de novo, apreciando trabalho de colegas e mestres da publicidade brasileira e internacionais não tem preço.

Se temos que ter um inimigo, que seja a acomodação. Não podemos sentar na frente do computador todo dia e fazer o que sempre fizemos. Temos que inovar, fazer diferente, não se contentar com o  “não tá bom, mas tá pronto”, não dá pra ficar parado.  É por isso que Cannes  colocou formigas na minha cadeira.